A notícia vem da semana passada. Maria João Seixas, mulher da Cultura em Portugal, irá assumir a Direcção da instituição a partir de Janeiro, mantendo-se Pedro Mexia como subdirector.
A boa notícia, no entanto, estende-se para fora da Cinemateca, em sintonia com os objectivos anunciados. Segundo a imprensa, a nova Direcção pretende ter uma actuação pontuada pela criação de um pólo da Cinemateca no Porto, pelo desenvolvimento e dinamização da Cinemateca Júnior, pelo impulso na salvaguarda e preservação do material da RTP (para o qual vai servir a construção em curso de novos cofres climatizados), e ainda pela descentralização.
E neste último ponto, meus amigos, a notícia pode ser muito boa para os cineclubes. É verdade que a Cinemateca tem, como competência legal, a salvaguarda e preservação do património audiovisual português. É ainda verdade que, no que respeita à divulgação, a mesma se processa sobretudo nas salas de cinema da instituição, em número de três e todas em Lisboa. É verdade, ainda, que a Cinemateca se associa frequentemente a projectos de divulgação de património cinematográfico, ou mesmo em que a utilização desse património é pontualmente utilizado noutro tipo de iniciativas.
Todas estas verdades - e competências legais, repito - são o resultado de um trabalho de décadas, que fazem com que a Cinemateca Portuguesa seja um organismo dinâmico, presente no panorama (diário) da vida cultural, e um lugar apetecível e cobiçado por muito boa gente que ambiciona a Direcção, colocação que permite projecção pessoal certa.
A boa notícia, no entanto, estende-se para fora da Cinemateca, em sintonia com os objectivos anunciados. Segundo a imprensa, a nova Direcção pretende ter uma actuação pontuada pela criação de um pólo da Cinemateca no Porto, pelo desenvolvimento e dinamização da Cinemateca Júnior, pelo impulso na salvaguarda e preservação do material da RTP (para o qual vai servir a construção em curso de novos cofres climatizados), e ainda pela descentralização.
E neste último ponto, meus amigos, a notícia pode ser muito boa para os cineclubes. É verdade que a Cinemateca tem, como competência legal, a salvaguarda e preservação do património audiovisual português. É ainda verdade que, no que respeita à divulgação, a mesma se processa sobretudo nas salas de cinema da instituição, em número de três e todas em Lisboa. É verdade, ainda, que a Cinemateca se associa frequentemente a projectos de divulgação de património cinematográfico, ou mesmo em que a utilização desse património é pontualmente utilizado noutro tipo de iniciativas.
Todas estas verdades - e competências legais, repito - são o resultado de um trabalho de décadas, que fazem com que a Cinemateca Portuguesa seja um organismo dinâmico, presente no panorama (diário) da vida cultural, e um lugar apetecível e cobiçado por muito boa gente que ambiciona a Direcção, colocação que permite projecção pessoal certa.
Verdades que não apagam os pobres e ostracizados organismos, pequenas instituições preteridas num possível - e competente - apoio a iniciativas locais e regionais. Não se trata aqui de defender a lógica de distribuidora ou de videoclube, mas seria bom encontrar caminhos de colaboração, ainda que tenham que ser pontuais, concretos, diversificados e não frequentes.
Cineclubes, esta pode bem ser a oportunidade para uma dinamização destas pequenas instituições e, por consequência, das localidades e regiões onde se inserem.
À vossa espera, têm uma Direcção apostada no compromisso entre a continuidade e o refrescar de idéias. A partir de Janeiro, a ver vamos...
LG
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