Vasco Granja, 1925 - 2009
Recordo o dia. Ao garoto que via animação, ainda a preto e branco, foi dada a oportunidade de conhecer Vasco Granja por razões de trabalho, muitos anos depois, já no séc. XXI. A animação era tema inevitável, mas na admiração pelo Tintim de Hergé e pelos Passageiros do Vento de François Bourgeon recaiu a conversa de quase uma hora - ou seriam cinco minutos?
Tem sido chamado o pai da Banda Desenhada portuguesa, mas o erro é crasso. Vasco Granja foi um dinamizador, um divulgador de BD em Portugal. As revistas "Tintim" e "Spirou" falam por si, anteriores aos sucedâneos que depois surgiram sem a qualidade a que os apreciadores do género se tinham habituado. A sua última vitória foi a publicação em Portugal de Tintim no País dos Sovietes, que muitos anos custou para chegar ao prelo.
Vasco Granja era um cinéfilo. Desde sempre. Foi cineclubista desde os anos '50, pioneiro do movimento em Portugal. Interessa-se por animação e, em 1960 em Annecy, está presente na primeira edição do conceituado festival de cinema do género. Mas é na qualidade de divulgador que uma geração inteira - a minha, por sinal - e para além dela, que Vasco Granja é conhecido. Mais: é figura incontornável da formação de gostos no campo da animação. Durante 16 anos apresentou Cinema de Animação na televisão pública portuguesa, com mais de mil programas.
O blog presta a sua homenagem ao homem, ao cinéfilo, ao divulgador. E ao cineclubista. Claro.
Obrigado Vasco Granja.
Recordo o dia. Ao garoto que via animação, ainda a preto e branco, foi dada a oportunidade de conhecer Vasco Granja por razões de trabalho, muitos anos depois, já no séc. XXI. A animação era tema inevitável, mas na admiração pelo Tintim de Hergé e pelos Passageiros do Vento de François Bourgeon recaiu a conversa de quase uma hora - ou seriam cinco minutos?
Tem sido chamado o pai da Banda Desenhada portuguesa, mas o erro é crasso. Vasco Granja foi um dinamizador, um divulgador de BD em Portugal. As revistas "Tintim" e "Spirou" falam por si, anteriores aos sucedâneos que depois surgiram sem a qualidade a que os apreciadores do género se tinham habituado. A sua última vitória foi a publicação em Portugal de Tintim no País dos Sovietes, que muitos anos custou para chegar ao prelo.
Vasco Granja era um cinéfilo. Desde sempre. Foi cineclubista desde os anos '50, pioneiro do movimento em Portugal. Interessa-se por animação e, em 1960 em Annecy, está presente na primeira edição do conceituado festival de cinema do género. Mas é na qualidade de divulgador que uma geração inteira - a minha, por sinal - e para além dela, que Vasco Granja é conhecido. Mais: é figura incontornável da formação de gostos no campo da animação. Durante 16 anos apresentou Cinema de Animação na televisão pública portuguesa, com mais de mil programas.
O blog presta a sua homenagem ao homem, ao cinéfilo, ao divulgador. E ao cineclubista. Claro.
Obrigado Vasco Granja.
LG
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