Na próxima quarta-feira, 1 de Dezembro, a efeméride é obviamente a Restauração da Independência de Portugal. Por aqui, no blog, somos mais pela Arte do que pelas vicissitudes da Política, seja qual for a época, a menos que as duas vertentes entrem em confronto, normal e infelizmente com tendência para a vitória da segunda.
Nós, que celebramos o Cinema em Tavira todas as quintas-feiras, temos porventura o dever moral de recordar que não estamos sozinhos no associativismo. Tavira é desde há muitas décadas, por iniciativa popular, oligárquica ou filantrópica, palco do nascimento e vida de muitas associações de variadas orientações e competências. A 7ª Arte, do ponto de vista associativo, tem o seu lugar consolidado em Tavira, sendo responsável por (e continua a ter o dever da) educação de públicos.
O blog regozija-se por estar visceralmente ligado ao Cineclube de Tavira, que tem a sorte e o privilégio (mas também o mérito) de programar em dois espaços distintos da cidade. O Cine-Teatro, que esperamos continuar a chamar-se António Pinheiro, tem o nome de um grande e fundamental associativista deste país. Ligado ao Teatro, bem entendido, António Pinheiro é responsável pelo lançamento das bases que permitem que hoje os artistas possam ser sindicalizados e acudidos na má sorte, velhice e incapacidade.
Quanto ao outro espaço, o chamado pátio do Convento do Carmo, não podia estar mais ligado à função social. A Cruz Vermelha dispensa apresentações. Mas a Banda Musical de Tavira – e é a ela que o blog dedica esta entrada – merece e deve ser também lembrada. Não só porque é das mais antigas instituições associativas de Tavira, mas também porque transporta consigo um peso e um papel social de considerável relevo.
Social, pois as pessoas ligadas à instituição vivem-na, respiram-na, a ela se dedicam, sem que disso dependa mais do que o “amor à camisola”. Social, pois as sucessivas saídas da Banda, por terras de todo o Concelho e não só, têm o mérito de acompanhar outros tantos eventos que se querem comemorativos, políticos, religiosos, desportivos, lúdicos, numa palavra, justamente, sociais. Social, pois a formação musical é desde sempre – e poderíamos recuar ao que Platão e Aristóteles nos sécs. VI e V a.C. disseram a esse respeito – tão fundamental como muitas vezes imperceptível na formação social, intelectual e humana dos jovens. Acreditem, eles gravitam intensamente em torno da instituição.
Perdoem-me os respeitosos consócios do Cineclube da nossa cidade. Mas há na Banda Musical de Tavira umas quantas lições a tomar para nós próprios e para a nossa jovem instituição de 11 anos de idade.
O blog vem a terreiro assinalar o aniversário da Banda Musical de Tavira que comemora, no próximo dia 1 de Dezembro, a bonita idade de 85 anos. É efeméride mais que suficiente para recordar, celebrar e felicitar os nossos vizinhos de Verão do Convento do Carmo, com os quais coabitamos paredes-meias durante as nossas Mostras de Cinema.
Infelizmente, o aniversário não se realizará da forma como foi pensada. O dia 1 é dedicado aos associados e praticantes, em ambiente de convívio e confraternização. A festa pública, e por motivos que são imprevistos e contrários ao desejo da Direcção, terá lugar no dia 12, Domingo, com o habitual Festival de Bandas na sua edição nº 26. O lugar será o mais indicado ao associativismo. O Cine-Teatro António Pinheiro, pois claro.
LG
Nós, que celebramos o Cinema em Tavira todas as quintas-feiras, temos porventura o dever moral de recordar que não estamos sozinhos no associativismo. Tavira é desde há muitas décadas, por iniciativa popular, oligárquica ou filantrópica, palco do nascimento e vida de muitas associações de variadas orientações e competências. A 7ª Arte, do ponto de vista associativo, tem o seu lugar consolidado em Tavira, sendo responsável por (e continua a ter o dever da) educação de públicos.
O blog regozija-se por estar visceralmente ligado ao Cineclube de Tavira, que tem a sorte e o privilégio (mas também o mérito) de programar em dois espaços distintos da cidade. O Cine-Teatro, que esperamos continuar a chamar-se António Pinheiro, tem o nome de um grande e fundamental associativista deste país. Ligado ao Teatro, bem entendido, António Pinheiro é responsável pelo lançamento das bases que permitem que hoje os artistas possam ser sindicalizados e acudidos na má sorte, velhice e incapacidade.
Quanto ao outro espaço, o chamado pátio do Convento do Carmo, não podia estar mais ligado à função social. A Cruz Vermelha dispensa apresentações. Mas a Banda Musical de Tavira – e é a ela que o blog dedica esta entrada – merece e deve ser também lembrada. Não só porque é das mais antigas instituições associativas de Tavira, mas também porque transporta consigo um peso e um papel social de considerável relevo.
Social, pois as pessoas ligadas à instituição vivem-na, respiram-na, a ela se dedicam, sem que disso dependa mais do que o “amor à camisola”. Social, pois as sucessivas saídas da Banda, por terras de todo o Concelho e não só, têm o mérito de acompanhar outros tantos eventos que se querem comemorativos, políticos, religiosos, desportivos, lúdicos, numa palavra, justamente, sociais. Social, pois a formação musical é desde sempre – e poderíamos recuar ao que Platão e Aristóteles nos sécs. VI e V a.C. disseram a esse respeito – tão fundamental como muitas vezes imperceptível na formação social, intelectual e humana dos jovens. Acreditem, eles gravitam intensamente em torno da instituição.
Perdoem-me os respeitosos consócios do Cineclube da nossa cidade. Mas há na Banda Musical de Tavira umas quantas lições a tomar para nós próprios e para a nossa jovem instituição de 11 anos de idade.
O blog vem a terreiro assinalar o aniversário da Banda Musical de Tavira que comemora, no próximo dia 1 de Dezembro, a bonita idade de 85 anos. É efeméride mais que suficiente para recordar, celebrar e felicitar os nossos vizinhos de Verão do Convento do Carmo, com os quais coabitamos paredes-meias durante as nossas Mostras de Cinema.
Infelizmente, o aniversário não se realizará da forma como foi pensada. O dia 1 é dedicado aos associados e praticantes, em ambiente de convívio e confraternização. A festa pública, e por motivos que são imprevistos e contrários ao desejo da Direcção, terá lugar no dia 12, Domingo, com o habitual Festival de Bandas na sua edição nº 26. O lugar será o mais indicado ao associativismo. O Cine-Teatro António Pinheiro, pois claro.
LG
Sem comentários:
Enviar um comentário